sábado, 9 de maio de 2009

Rolling Stones - Sticky Fingers (1971)


O que dizer de 1971? Ano mágico para o rock 'n' roll, lembrando por cima, podemos citar Deep Purple com Fireball, Jethro Tull com Aqualung, Janis com Pearl, Stones com Sticky Fingers e tantos outros álbuns que marcaram história. Aposto que muita gente sonharia em viver nestes tempos. O disco Sticky fingers foi classificado pela suspeita revista Rolling Stone, apenas como o 63º melhor álbum entre os 500 maiores álbuns, enquanto a grandiosa rede de tv VH1, classificou-o como o maior disco de rock.

Stones lançando seu primeiro disco sem Brian Jones, com uma capa um tanto curiosa e mais uma vez os Glimmer Twins levando os críticos a pensar se Lennon e McCartney eram mesmo os maiorais. Sticky Fingers, lançado em 1971, surgiu com uma capa que reproduzia a foto da calça colada na zona da virilha de Mick Jagger (ui!) e tinha um zíper na capa, o que foi muito inovador e polêmico na época. Nas questões pessoais, a vida dos membros da banda estava bastante conturbada nessa época pós-Brian Jones, quando as drogas e confusões cada vez mais tomavam o centro das atenções. Apesar de tudo isso, esse disco incrível foi lançado, se consagrando e sendo talvez o maior da banda, sendo que vale lembrar que a contribuição de Mick Taylor foi fundamentalmente incrível para o disco. Um fato curioso é que esse foi o primeiro disco em que o logo dos Stones, a língua, apareceu num disco, graças a criação da fundação
Rolling Stones Records.

O álbum começa com a sexual e empolgante "Brown Sugar", que tem um riff clássico de Keith, continua com "Sway", que ficou marcada pelo poderoso solo de Mick Taylor. A balada acústica "Sister Morphine" que havia sido cortada do disco Let It Bleed, surge com doses de slide e muita beleza, é uma música incrivel. Há também o blues "I Got The Blues" que é bastante belo, a lendária e marcante "Dead Flowers", sem comentários, mas para fechar essa sessão de músicas mais tranquilas no disco, "Wild Horses", uma das maiores baladas do rock, talvez apenas atrás de "Angie", tem um feeling realmente incrível que pelo menos a mim, pega de jeito, grande som. "Can't You Hear Me Knocking", com Keith e um dos seus marcantes e tradicionais riffs. A country e blueseira "You Gotta Move" tem uma grande performance de Jagger e dos slides de Keith e Taylor, além de "Bitch", que fica no mesmo escalão de "Brown Sugar", um clássico do caralho, com um riff memorável, uma letra e um toque extremamente sacana de Sir. Jagger. O disco fecha com "Moonlight Mile", uma bela música para fechar com chave de ouro esse disco que marcou a libertação frente ao porco sujo que só pensava em dinheiro, chamado Allen Klein, um empresário que passou golpes nos Stones e gravadoras, ficando com o direito de todas as músicas até 1969 graças a um acordo com a banda, que não tinha outra escolha. Grande disco!

Track list:
01 - Brown Sugar
02 - Sway
03 - Wild Horses
04 - Can't You Hear Me Knocking
05 - You Gotta Move
06 - Bitch
07 - I Got the Blues
08 - Sister Morphine
09 - Dead Flowers
10 - Moonlight Mile

Formação:
Mick Jagger - Vocal, percussão e harmônica
Mick Taylor - Guitarra e violão
Keith Richards - Guitarra e violão
Bill Wyman - Baixo e piano
Charlie Watts - Bateria

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Tamanho:46,27MB


Versão russa da capa do disco

Versão espanhola da capa do disco

2 comentários:

LCP disse...

Luiz, só uma coisa a dizer: MELHOR post até agora! A inspiração chegou e parou por aí mesmo. Se eu fosse mulher, dava pra ti agora! ksapokakosaop

Enfim, este disco pra mim é o melhor dos Stones, não ganha nenhum outro, sendo minha referência de rock. Se Einstein teve o "annus mirabilis" (sem trocadilhos), este realmente foi o ano incrível do rock, com perdão aos ingleses da época, que bando de toscos por não reconhecerem isto!

Orgasmos múltiplos por aqui!!!

Príncipe Myshkin disse...

Na verdade, o riff de Borwn Sugger foi criado por Mick Jagger.
O próprio Keith sempre enfatizou isso...