sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Frumpy - Frumpy 2 (1971)


Tempos atrás trombei com essa banda de rock progressivo alemã pela internet e junto com ela alguns comentários e coisas que eu notei, como sobre a personalidade e potência do vocal da vocalista Inga Rumpf que tinha sua voz considerada meio andrógena, algo que realmente é verdade, além de que era considerada a "Janis Joplin alemã", um ponto que já pode ser considerado um exagero, porém, não se poder negar que ela é uma ótima vocalista. A psicodelia entre as jams, envolvendo vários elementos também marca, mas o que mais me chamou atenção: A genialidade no hammond do tecladista francês Jean-Jacques Kravetz, que lembra muito Jon Lord do Deep Purple.

Uma das bandas mais competentes do chamado "krautrock", aquela onda de bandas de rock progressivo alemão que fez um certo sucesso. O grupo formado em 1969 se separou em 1972, tendo nessa fase feito tour com bandas como Yes e outros grandes do rock progressivo, além de muito sucesso na Europa e com os críticos, gravando três discos de estúdio e um ao vivo, sendo que este seria lançado apenas após o fim da banda. Em 1990, o grupo se reuniu e lançou mais três álbuns, vindo a se separar novamente alguns anos após lançar Live NinetyFive, seu último disco em 1995.


Frumpy 2, foi lançado em 1971, agradando quem gostasse de hard prog e todas as suas ramificações. Tenho que começar falando de"How The Gipsy Was Born" que é uma pancada incrível, onde o tecladista Jean-Jacques Kravetz empolga e quebra tudo, lembrando o auge de Jon Lord - boa dica para quem curte Purple - e além disso, as guitarras e vocal impecável, sem esquecer da cozinha da banda, sustentam o som de forma irreparável. "Take Care Of Illusion" e "Good Winds" traz a característica principal do grupo, num hard prog onde guitarra e hammond, aliados ao vocal de Inga fazem um som progressivo longe daqueles que te deixam dormir. Em "Duty", uma introdução dá indícios de uma puta balada, mas um som progressivo cheio de energia, ou seja, um hard prog da melhor qualidade toma a cena numa música onde é a vez da guitarra esbanjar feeling e técnica, tendo marcantes e longos solos do guitarrista Rainer Baumann, com muita distorção em seu wah-wah, além de Kravetz brincando demais nos teclados, onde toca pedaços de músicas clássicas em seu solo.

Track list:
01 - Good Winds (10:11)
02 - How The Gipsy Was Born (8:46)
03 - Take Care Of Illusion (7:33)
04 - Duty (12:14)

Formação:
Inga Rumpf - Vocal
Jean-Jacques Kravetz -Teclado e órgão
Karl-Heinz Schott - Baixo
Rainer Baumann - Guitarra
Carsten Bohn - Bateria

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